Sinto
As fronhas manchadas de pranto.
As ronchas de todas elas me doem.
Posso vê-las
Ajoelhadas ante altares de santo.
E se encontrando
Num canto
Quase em silêncio.
Num quarto.
Quase profano
Suas ternas vigílias nas noites em claro.
Seus turnos maternos nas bebedeiras.
Os pratos servidos.
Os ternos passados.
Os gestos contidos.
As boas maneiras.
Sofro
Pela névoa
Longínqua, esparsa
Pelas velas
Por tudo que passa
E pelo que marca
Sofro, por fim
Por elas, que sofrem tanto
Por tantos
...
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
As canções que você fez pra mim
Não sei por que razão tudo mudou assim
Ficaram as canções e você não ficou
Esqueceu de tanta coisa que um dia me falou
Tanta coisa que somente entre nós dois ficou
Eu acho que você já nem se lembra mais...
É tão difícil olhar o mundo e ver o que ainda existe
Pois sem você meu mundo é diferente
Minha alegria é triste
Quantas vezes você disse que me amava tanto
Tantas vezes eu enxuguei o seu pranto
E agora eu choro só
Sem ter você aquí
Ficaram as canções e você não ficou
Esqueceu de tanta coisa que um dia me falou
Tanta coisa que somente entre nós dois ficou
Eu acho que você já nem se lembra mais...
É tão difícil olhar o mundo e ver o que ainda existe
Pois sem você meu mundo é diferente
Minha alegria é triste
Quantas vezes você disse que me amava tanto
Tantas vezes eu enxuguei o seu pranto
E agora eu choro só
Sem ter você aquí
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Smoke Free!!! ... or Marlboro, Camel., Lucky Strike...
Minha mãe conta que quando eu tinha uns 2 anos, meu pai saiu pra comprar cigarros... e nunca mais voltou. Que péssimo exemplo de homem!!!
Morro de vergonha de ter tido um pai fumante.
Morro de vergonha de ter tido um pai fumante.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
onze, 8
FALANGE QUE TUDO REVOLVE
DEVOLVE-ME À PUERIL POESIA
QUE EMPOEIRA AS CANÇÕES LIBERTÁRIAS
E DESBOTA O MAGENTA DOS AFRESCOS CITADINOS
QUE AMORDAÇA AS PALAVRAS DE LUTA
QUE DESENTOA OS CÂNTICOS REVOLUCIONÁRIOS
ENGAVETANDO O RUBRO PAVILHÃO
EMBARALHANDO-ME À MULTIDÃO
ABDICO DA COMPANHIA DOS ACORDES
PRAÇAS E LUARES
EM FAVOR DE NOITES
VAZIAS, MONOTÓNAS, LENTAS
MINHA POESIA SE ENCHE DE LUGARES COMUNS
MINHAS ESTANTES, DE ARTE VÃ
E DE POEIRA E DOS CEGOS DO MUNDO
DEVOLVE-ME À PUERIL POESIA
QUE EMPOEIRA AS CANÇÕES LIBERTÁRIAS
E DESBOTA O MAGENTA DOS AFRESCOS CITADINOS
QUE AMORDAÇA AS PALAVRAS DE LUTA
QUE DESENTOA OS CÂNTICOS REVOLUCIONÁRIOS
ENGAVETANDO O RUBRO PAVILHÃO
EMBARALHANDO-ME À MULTIDÃO
ABDICO DA COMPANHIA DOS ACORDES
PRAÇAS E LUARES
EM FAVOR DE NOITES
VAZIAS, MONOTÓNAS, LENTAS
MINHA POESIA SE ENCHE DE LUGARES COMUNS
MINHAS ESTANTES, DE ARTE VÃ
E DE POEIRA E DOS CEGOS DO MUNDO
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Viver sem ter paixão... não é viver
Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe que a distância não existe
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste
Por isso, meu amor
Não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos me encaminham pra você
Os poetas só são grandes se sofrerem.
Vinicius tem sempre as palavras certas.
E essas palavras são sempre descobertas ou relembradas nas horas certas!
Saravá!
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe que a distância não existe
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste
Por isso, meu amor
Não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos me encaminham pra você
Os poetas só são grandes se sofrerem.
Vinicius tem sempre as palavras certas.
E essas palavras são sempre descobertas ou relembradas nas horas certas!
Saravá!
domingo, 2 de agosto de 2009
Ela e o desejo.
Tenho o sentimento dos meninos imberbes e das mocinhas de corpo miúdo.
Sou como os mares, cantados muito antes das naus e bússolas.
No alvor que desperta os desgraçados, nos amantes separados, estou.
É minha, a súplica por liberdade no olhar dos animais acorrentados.
Existe outro tanto meu nos encontros sob a lua branca e na gênese de astronautas e matemáticos.
Tenho quilômetros de estrada nas veias
Um muro de concreto a encerrar meu coração
Tenho poemas tristes sobre esperança
Escritos à sombra e à solidão
Sou como os mares, cantados muito antes das naus e bússolas.
No alvor que desperta os desgraçados, nos amantes separados, estou.
É minha, a súplica por liberdade no olhar dos animais acorrentados.
Existe outro tanto meu nos encontros sob a lua branca e na gênese de astronautas e matemáticos.
Tenho quilômetros de estrada nas veias
Um muro de concreto a encerrar meu coração
Tenho poemas tristes sobre esperança
Escritos à sombra e à solidão
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