quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Para as que acolhem, acolheram e hão de acolher

Sinto
As fronhas manchadas de pranto.
As ronchas de todas elas me doem.
Posso vê-las
Ajoelhadas ante altares de santo.
E se encontrando
Num canto
Quase em silêncio.
Num quarto.
Quase profano

Suas ternas vigílias nas noites em claro.
Seus turnos maternos nas bebedeiras.
Os pratos servidos.
Os ternos passados.
Os gestos contidos.
As boas maneiras.

Sofro
Pela névoa
Longínqua, esparsa
Pelas velas
Por tudo que passa
E pelo que marca

Sofro, por fim
Por elas, que sofrem tanto
Por tantos
...

Um comentário: